Curso: Português Instrumental
Investimento
R$ 1.690,00

Apresentação

Hoje, mais do que nunca, a Comunicação escrita se insere como ferramenta fundamental para a gestão administrativa. Cada vez mais, a diferenciação entre os Órgãos Públicos advém da capacidade de atender ao cliente com eficiência, antecipar-se às demandas da sociedade e agir com transparência e impessoalidade na resolução de problemas corporativos.

Nesse sentido, economizar o tempo despendido na geração de cartas, ofícios, circulares, e-mails e demais documentos oficiais é de suma importância para o bom funcionamento das Organizações.

O Programa considera as seguintes premissas:

·O crescimento avassalador da informática modificou radicalmente os conceitos de tempo, espaço, sigilo e confidencialidade.

·A escrita passa por profundas transformações, que demandam do servidor o desenvolvimento de novas habilidades, resultantes das exigências de um público amplo, diversificado e cada vez mais exigente. Não há mais espaço para a leitura de tratados intrincados e volumosos.

·Profundidade, pertinência, substância e amplo domínio do assunto continuam como virtudes valorizadas e apreciadas. O problema reside na forma como esses conceitos serão transmitidos ao leitor.

Em consonância com esses princípios, o Manual de Redação da Presidência da República (2018) enfatiza- o tratamento diferenciado de questões ligadas à clareza, impessoalidade, transparência e publicidade dos documentos oficiais, além da abordagem de temas não contemplados em edições anteriores, tais como coesão textual, uso do e-mail e observância do paralelismo, entre outros.

Importante destacar que nosso Programa já contempla essas alterações.

Público alvo

“Português Instrumental” é direcionado a servidores que necessitam rever/atualizar/aprofundar seus conhecimentos gramaticais, além de conhecerem ferramentas de linguagem, imprescindíveis para se obter uma comunicação direta e eficaz com a sociedade.

Objetivo

Proporcionar a aquisição de informações capazes de levar os participantes a:

  • Ajustar conteúdos técnicos a níveis praticáveis, que correspondam à experiência e à capacidade de compreensão do leitor;
  • Conhecer novas técnicas redacionais, capazes de aumentar a clareza e a legibilidade das informações;
  • Eliminar erros gramaticais e vícios de linguagem, capazes de provocar “ruídos” comunicativos;
  • Melhorar o padrão de clareza e transparência dos ofícios, circulares, e-mails e demais documentos corporativos;
  • Produzir resultados com qualidade e tempestividade, mediante a racionalização dos controles e a eliminação do excesso de burocracia, que engessa o fluxo normal das atividades, provoca retrabalho e prejudica a correta prestação dos serviços.
  • Vivenciar as alterações resultantes da implementação do novo acordo ortográfico.
Metodologia

Participativa e fundamentalmente interativa, apoiada tanto na fundamentação conceitual como na abordagem de cases empresariais—consubstanciada em exercícios práticos—aliada à vivência simulada de “ruídos” de comunicação corporativos.

Resultados esperados

O Programa consubstancia o entendimento de que ninguém está definitivamente formado. Espera-se que, ao final do treinamento, os participantes estejam aptos a perceber que a comunicação escrita configura-se como instrumento essencial para a consolidação de experiências inovadoras, que abrem espaço para a reestruturação e a modernização institucional, em consonância com a dimensão do momento de grandes transformações que estamos vivendo.

Conteúdo Programático


  • Adequação da linguagem utilizada, visando facilitar a exata compreensão das informações prestadas;
  • Utilização de padrões – formal ou culto – adequados ao contexto e às necessidades informacionais do leitor;
  • A Redação Oficial: orientações do Manual de Redação da Presidência da República (nova edição) e dos manuais do TSE, do TCE-RJ, do STF e do TCES.

 

  • Como exercer controle rigoroso sobre a quantidade de informações;
  • Como implementar as ações necessárias para evitar:
    • Rebuscamentos de linguagem;
    • Má utilização de termos genéricos;
    • Emprego de jargões e de frases estereotipadas;
    • Utilização de períodos excessivamente longos;
    • Utilização inoportuna de estrangeirismos e tecnicismos;
    • Ausência de coesão e de coerência textuais;
    • Quebra de paralelismo.

 

Observância de questões gramaticais ligadas a:

  • Formas de impessoalidade;
  • Uso do bom e do mau gerúndio;
  • Uso dos sinais de Pontuação;
  • Concordância nominal e verbal;
  • Emprego do acento grave indicador da crase;
  • Emprego dos pronomes demonstrativo, pessoal e relativo;
  • Colocação pronominal;
  • Ordenação das palavras na frase;
  • Alterações promovidas pelo novo acordo ortográfico.

 

Apresentação do texto técnico

  • O ofício: regras de uso. O que mudou e o que não mudou na redação oficial;
  • E e-mail: regras de uso. A netiqueta.

Desenvolvimento do texto técnico

  • Como alcançar a precisão vocabular com base em uma leitura contextual;
  • Como evitar frases de ladainha, eliminar ambiguidades e aumentar a legibilidade dos documentos institucionais;
  • Como trabalhar coesão e coerência textual.
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